Reforma tributária obriga empresas a revisarem seus regimes de tributação

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28/11/2025

Com a proximidade das primeiras fases de implementação da reforma tributária, prevista para avançar logo no início de 2026, empresas e profissionais da contabilidade já começam a reavaliar seus modelos de enquadramento fiscal. As mudanças estruturais que virão com a nova cobrança dos impostos  impactarão diretamente critérios de escolha de regimes, enquadramentos setoriais, formação de preços e a dinâmica de créditos e débitos tributários.

A transição exigirá mais do que uma mera adaptação normativa. Para a maioria das empresas, será necessário:

Reavaliar o regime tributário atual;
Mapear impactos sobre margens e operações;
Revisar processos internos, cadastros e modelos de apuração.
O período de convivência entre ICMS, ISS, PIS e Cofins, que serão progressivamente substituídos por IBS e CBS, tende a exigir atenção redobrada, especialmente de organizações que ainda não iniciaram simulações e análises comparativas. A escolha do regime deixará de ser um exercício feito apenas no início do ano e passará a ser um processo contínuo de revisão estratégica.

Mudanças que afetam diretamente a escolha dos regimes
A reforma tributária já começa a redesenhar a rotina e as responsabilidades dos profissionais contábeis, sobretudo na análise de qual regime será mais vantajoso para cada tipo de operação. A previsibilidade das alíquotas, a nova sistemática de créditos e a mudança no conceito de “destino” podem alterar significativamente a competitividade entre os modelos de tributação.

A padronização nacional das regras exigirá maior rigor técnico na avaliação entre Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, que também passará por ajustes para se adaptar ao compartilhamento de dados e às novas bases de incidência.

O contador assume papel central nesse processo, atuando como o principal mediador entre a empresa e o novo sistema. Caberá ao profissional identificar o impacto das mudanças sobre custos, receitas, benefícios fiscais e regimes especiais até 2032. Para setores com incentivos regionais ou tratamentos diferenciados, a análise será ainda mais complexa.

Além disso, será fundamental revisar contratos, notas fiscais, operações interestaduais e a forma como as atividades são classificadas, uma vez que o novo modelo pode alterar margens e torná-las mais ou menos adequadas a determinados regimes.

Simulações antecipadas podem evitar decisões equivocadas e ajudar empresas a se manterem competitivas durante toda a fase de transição.

Fonte: Contábeis

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